domingo, 28 de fevereiro de 2010

cupcake

Basicamente, só pra dizer: estou QUASE lá, ok.
Logo, logo esse maravilhoso -n blog terá cara nova. Vocês me dirão se tá muito enfeitado, muito simples (impossível) ou nada a ver. Eu peço absoluta sinceridade em relação a isso, ok? Algumas amigas já opinaram a respeito, e digamos que esse novo template só vai agradar 100% pra mim, rs, e olha lá. Talvez seja frescura demais, mas sei lá, quis algo bonito, lindo, fofo, elegante e que cujo fundo não faça os olhos doerem -q

Vou postar um tutorial aqui que achei na Tutoriais - Lolita de como fazer um cupcake. Eu nunca tentei, sabe, mas queria deixar a receita aqui, né, porque um dia vou fazê-la e melhor aqui, de reserva vai que algum idiota apague aquele tópico sem querer? Hackeie a comunidade? *bate três vezes na madeira*.



Material:

- Batedeira
- Forma para cupcake (ou tefom ou silicone)
- Forminhas de papel

Ingredientes:

3 xícaras de farinha de trigo peneiradas
2 1/2 colheres de chá de fermento em pó
1/2 colher de chá de sal
1 3/4 xícaras de açucar
2/3 de xícara de manteiga sem sal
2 Ovos
1 1/2 colheres de chá de essência de Baunilha
1 1/4 xícaras de leite.


Modo de fazer:

Pré aqueça o forno a 180ºC

Bater na bateira o açucar com a manteiga ate formar um creme, uma tigela separada misturar a farinha, o sal, e o fermento. Coloque na bateira os ovos, um a um, e a essência, em velocidade média vá adicionando em colheredas a mistura da farinha na batedeira, alternando com o leite, depois que misturar tudo deixe ainda batendo por 1 minuto em velocidade alta.

Coloquei as forminhas de papel dentro da forma especial de cupcake ( caso não tenha essa forma, pode usar aquelas formas de empadinha), e encha, com a ajuda de uma olher 2/3 da forminha de papel com a massa, e leve ai forno por aproximadamente 20 minutos, não deixar dourar de demais.

Decoração:

Use chantilly para decorar em cima do cupcake, quem tiver use bicos de confeitar, quem não tiver pode pegar um pedaço de saco plástico, encher de chantilly, e fazer um furo no canto, e ai usar como se fosse um saco de confeitar.
Para tingir o chantilly, use corante em gel.
Jogue por cima confeitos de açucar ou granulado.



Se tentarem, passem aqui e contem como ficou! *-*
E convenhamos: cupcake é a coisa mais linda do mundo, e perfeito pra servir às visitas que você adora, não é mesmo? Além de que vender... lembrem-se que a Páscoa está chegando, meninas, e uma renda extra pode ser legal ^^

As forminhas são fáceis de achar, acho que na minha cidade, se vende naquelas lojas "que vendem de tudo a 1,99" rs.

De qualquer forma, boa sorte! ;*

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Can't buy me love

Amore, amore, amore mio.
Je'taime, I love you, Ich liebe Dich, dangsinul saranghee yo, wo ai ni, aishiteiru! ♥



Porque eu te amo, eu te amo, eu te amo tanto que dói, cara. Palavras bonitas são feitas para serem repetidas, mas elas nunca perdem seu valor. Você pode repetir o "eu te amo" mil vezes em depoimentos de orkut, em conversas de msn, em relatos sentimentais, empregando-os vulgarmente para qualquer coisa desde uma colega que te deixou copiar o trabalho dela até o mais recente namorico de adolescência que dura só há três semanas. Use-as. Faça-as perder o seu valor. Não vai conseguir, simplesmente porque as pessoas que amam de verdade ainda dão valor à frase. Porque as pessoas que amam, desculpa, usam essa frase com sabedoria e sentimento e essas pessoas fazem com que a frase ainda tenha significado.


Eu não sei porque há tantas pessoas que declaram seu amor de forma indiscriminatória. Como se palavras fossem algo que se dê para jogar no lixo. Talvez seja porque elas não entendem os sentimentos envolvidos em declarações, e se elas não sentem todo esse peso, como podem avaliar seu valor? Antigamente, quando as coisas eram bem mais complicadas e a liberdade dos filhos só surgia a partir do casamento planejado, o amor talvez seja mais puro. Não por nostalgia ou algo do gênero, mas simplesmente porque era muito mais difícil amar alguém. Não tinha muitas revistas que sugeriam maneiras de discutir o relacionamento, sexo era algo barrado, a cortesia tinha de ser feita e nada de amassos, porque o papai não deixava. Se você amasse alguém, tinha que dar seu sangue para desafiar o casamento arranjado, caso tivesse, e provar seu valor. Porque pais não aceitavam qualquer pessoa, porque garotas não tinham toda a liberdade, porque garotos tinham que seguir a carreira do papai, porque as coisas eram realmente mais difíceis e, ao mesmo tempo, mais simples.

Às vezes eu acho que as pessoas simplesmente declaram "amar" porque não sabem o que é isso. Não há mais barreiras entre amantes como hoje, afinal os amantes do passado usaram a força do seu amor expressão piegas para ir à força contra toda a sociedade e quebrar padrões. Essas mesmas pessoas que queriam amar e eram capazes de ir contra o mundo inteiro só pelo amor foram as mesmas que abriram o espaço para, hoje em dia, termos liberdade de amar quem quiser. E, claro, como em toda geração pós-revolução, não sabemos o valor das pequenas coisas. Falar o que pensa, ter amigos variados, ter a liberdade de ficar, namorar e transar antes do casamento sem ser condenada por isso - todas essas coisas custaram um preço, e talvez o preço seja toda essa banalização. Porque tudo se tornou barato demais. Porque as coisas se tornaram algo que dá para comprar.



Que a gente ame. Muito.
Mas que seja com sinceridade.
Que declaremos cada palavra com absoluta verdade. Se estamos apaixonados, é paixão. Se sentimos atraídos da forma mais pervertida on, é tesão. Mas não vamos confundir alhos com bugalhos, porque paixão de três semanas de namoro é completamente diferente de amor. Vai ser triste quando chegar o dia que essas pessoas pseudo-amantes sentirem de verdade todo aquele carinho com querer bem e vontade de ser parte da pessoa misturado. Vai ser triste, porque ao contrário das pessoas que respeitam as palavras, elas não terão com o que descrever o que sentem, não terão o que dizer, porque nenhuma palavra será boa o suficiente para elas.

Deixemos.
Depois de toda geração pós-revolução, há outra que revolucionará o mundo novamente e ela redescobrirá todos os sentidos banalizados e ocultos. O mundo, então, completará outro ciclo, e o amor, como sempre, continuará tendo a sua força. Porque independente de todo o uso vulgar da palavra, a filosofia por trás de Harry Potter e Romeu e Julieta continuará: amor é algo que não se dá para extinguir, não importa o quanto tentem destrui-lo, abafá-lo, oprimi-lo ou simplesmente diminuir sua importância.



A propósito, as duas frases iniciais estão em idiomas diferentes (juuura?). "Amore mio", bem, imagino que significa "meu amor" em italiano. Era como minha tia me chamava quando eu vivia com ela antes de ela resolver ser chique de novo e se mandar pra Itália. A segunda frase, bem, em ordem, estão em francês, inglês, alemão, coreano, mandarim e japonês! Não sei a grafia correta de "Je'taime" porque no site em que peguei essas frases estava diferente. E fiquei com preguiça de ir atrás, err @__@
E quanto ao "Aishiteru", estava "Ai shiteru", separado. Mas eu assisti Rurouni Kenshin e na abertura passava a legenda em japonês e ficava tudo junto. A mesma coisa em Sakura Card Captor (que a tradução estava, ao invés de "eu te amo", "estou apaixonada". rs)

Ah, sim: esse texto é pauta para a Blorkutando, ok? Torçam por mim! - e assim que puder, respondo os comentários! ;*

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

lições de 2009 no campo escolar

Bem, não posso dizer que eu estava realmente interessada em postar hoje. Mas pus na cabeça que tenho que postar hoje, porque tenho um compromisso com os leitores - sejam os que comentam ou não, e além do mais, se eu não sou responsável nem para postar regularmente, como serei para rever os conteúdos como a boa aluna que tenho que ser em 2010? Meu senso de organização é péssimo, acumulo coisas demais, prometo sempre escrever o novo capítulo de Três Fadas e nunca escrevo (ou seja, mil perdões à Umrae!) e meu caderno sempre vira uma zona depois de uns dois meses, além da minha agenda que nunca uso e etc, etc, etc.

Mas postar nesse blog meio que me alivia e me faz ficar melhor, então por que não? Quando sair daqui, eu tenho que dar uma olhada no livro que peguei hoje de eletricidade (Introdução à Análise de Circuitos, de Robert L. Boylestad) - o fato de eu ter pego um livro de nível superior para estudar logo no primeiro dia de aula indica o quanto estou empenhada em melhorar nessa minha segunda chance de fazer o segundo ano. E não é algo tão CDF, acho realmente que estudar as coisas antes que seu professor as ensine é uma boa. Sempre agiliza seu tempo e tudo o mais. Então meio que inspirada pela minha súbita vontade de ser a aluna #1 da sala, resolvi fazer um post sobre isso, então.

escola aeae. animados para o novo ano escolar? -n


Eu aprendi em 2009 que

• Professores são criaturas duas-caras. Eles são uns fofos quando estão falando da filhinha de quatro anos, são os melhores amigos quando falam de filmes ou qualquer coisa do gênero. E plenos carrascos em sala de aula. Meu professor de eletricidade do ano passado (aposto que se ele vier a ler isso aqui, ele vai rir de sarcasmo e crueldade -s) achava que qualitativa era dar ponto de graça para os alunos (para alguns, o único ponto de toda a unidade) e a sua bondade máxima e potencializada era um trabalho na forma de uma lista de exercícios de três questões para o dia seguinte. E não adianta reclamar, ele está sendo tããããão bom *-*

• Ficou em 1º lugar? Sempre foi o melhor aluno? HA! Entre em uma escola de verdade -q, e aí você vai ver: suas notas despencam ao ritmo que você pensa em como -DE REPENTE!- virou a pessoa desesperada por um 5,3 na segunda unidade ou tudo se lasca. No fim das contas, você entende - na marra - que classificações não valem nada. Você ficar em primeiro lugar ou em vigésimo quarto podem indicar seu desempenho na prova, mas não aonde você vai. Os professores não querem saber disso. Ninguém vai dar tratamento especial pra você. Não há uma única pessoa que vá te tratar com mais respeito e cerimônia porque você obteve uma classificação melhor do que a dele. Porque no mundo cão, meu filho, se vira quem aprende de verdade e não perde tempo se gabando.

• Ah, você acha que sua turma está com problemas? Que sua professora não ensina direito? O mau resultado é geral? Então aqui vai. Em uma turma de 30 alunos, em média, dez alunos irem muito mal não é algo tão grave a ponto de a direção começar a investigar os professores. Mas entre dez e vinte alunos, o assunto já fica preocupante. O alerta fica vermelho quando as provas forem devolvidas e se ouvir um "- Só 4 passaram" ao invés de "- 4 perderam". Quando o número de pessoas que passou é absurdamente pequeno, obviamente tem aguma coisa com o professor. Porém MESMO ASSIM devem analisar a situação - será que a turma conversa demais? será que houve uma rebelião? será que simplesmente há uma incompatibilidade entre professor x aluno que poderia ser resolvida com uma conversa? Será MESMO que o professor é tão MONSTRO assim a ponto de cortar qualquer iniciativa de melhorar as coisas? Se conversas, sugestões - tudo em modo amável, muito amável, aí vocês se unem e, de forma MUITO civilizada, partem para a direção.

• A base é respeito. Nunca xingue. Nunca ofenda. Nunca nem mesmo se atreva a botar um monte de defeitos nas aulas do dito cujo na sala da direção, mesmo que tudo seja verdade. Afinal a menos que você estude numa escola particular que pagou-passou ou sua família tenha parte na Máfia (seja a clássica, seja a do morro mesmo), você é uma reles aluna que para conseguir seu intuito, sempre puxa a sardinha pro seu lado. Então seja a pessoa mais educada do mundo, mostre que mamãe&papai te ensinaram todas as boas maneiras e adquira o dom da oratória. Assim você consegue convencer a direção a, pelo menos, examinar o caso da sua turma. Detalhe mega-importante: se você sempre foi uma aluna mal-comportada, tagarela ou com passagens na polícia direção, mande a mais CDF e bonitinha dos professores no lugar. No máximo, três pessoas na sala da direção. Três pessoas que tenham muita moral, ok?

• Organização escolar não é ter um caderno todo bonitinho com palavras-chaves destacadas com marcador amarelo (embora isso ajude). Organização escolar é você ter horário pra estudar, e é você estudar. De verdade, sem enrolação. Como diz meu sábio e lindo e fofo e maravilhoso e perfeito namorado, "20m de estudo pode ser melhor do que 2h, se você estudar de verdade durante os 20m". Concordo com ele. Praticamente qualquer assunto do ensino médio pode ser captado e entendido com facilidade em meros vinte minutos. Nos cem minutos restantes você absorve as informações adicionais (que são importantes também). Mas o que VALE é se você entendeu. Simples assim, não é mesmo?

• Fazer uma pesquisa sem copiar uma única palavra não faz cair os dedos. Livros são ótimas referências. A Wikipedia não é uma boa referência, a menos que você queira simplesmente um resumo das coisas. Mas se quiser algo realmente bom, utilize sites mais científicos. Artigos científicos que o Google caça é sempre uma boa. E se você experimentar fazer um trabalho escolar com entusiasmo, alegria e dedicação, acredite, vai ser até divertido.

E o mais importante de tudo...

• Um zero não mata ninguém. E nota não mede inteligência ainda bem, senão estava ferrada.


só em seus sonhos, querido. só em seus sonhos. na realidade, ela cobre as pernas e te dá um zero.


Crédito das imagens: We ♥ It

domingo, 21 de fevereiro de 2010

áfrica, coréia do sul e rio grande do norte

Nessa última semana de férias, assisti a três filmes. Não vou fazer uma análise mega-profunda porque, porra, não estou com vontade, e também não é esse o espírito do blog. Afinal eu gosto de humor, e análises profundas demais deixo para outros blogs. Amo ler, mas não fazer. Outra coisa que eu queria falar desses filmes é que nenhum deles é americano. Ou seja, são todos na categoria "estrangeiros". São eles Infância Roubada (África do Sul), Oldboy (Coréia do Sul) e O Homem Que Desafiou o Diabo (Brasil). Eu sempre gostei de filmes que estivessem na categoria não-são-made-in-EUA, simplesmente porque eu sempre tive na cabeça que esses filmes eram "diferentes", "originais". Isso é uma baboseira, claro, mas paciência. Filmes são filmes, e são bons se tiverem bons atores e boa direção. O país não faz muita diferença. Porém ainda assim é legal de ver a visão daquele país a partir das câmeras dos cidadãos de lá. Sabe, um filme francês sobre franceses sempre vai credibilidade maior do que um filme americano sobre franceses, não é mesmo?



Primeiramente, vou falar da Infância Roubada. Eu não o achei um filme tão bom a ponto de ganhar um Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, como aconteceu. As atuações são boas, verdade, mas achei-o meio fraco. O roteiro não é o melhor do mundo, a fotografia é bem boa (com o amanhecer mais estranho que eu já vi, afinal eu sempre tive na cabeça que amanhecer era um negócio meio lilás, meio azulado. Mas em Johannesburg, o amanhecer é laranja. Tudo bem, é lindo) e o filme faz realmente a gente entrar no clima.

O filme fala de um cara chamado Tsotsi que eventualmente assalta em metrôs. Em uma noite, ele rouba um carro, dá uns tiros na dona do carro e foge. Ocorre que no banco de trás, há um bebê. No desespero, ele pega o bebê e passa a cuidar dele - com uma ausência assustadora de noções maternais, diga-se de passagem. Obviamente o bebê é a ferramenta que surge na vida dele para que ele se redima de sua vida cheia de sofrimentos e pecados e crueldades que ele já cometeu. É evidente como a saída do crime parece ser a única na periferia sul-africana, e chega a sensibilizar o modo como o amigo dele, cujo nome esqueci, insiste que pode ser mais algo, que com educação tudo se resolve. O filme é bom, eu digo, mas não é o melhor. No final das contas, achei que Infância Roubada é um daqueles milhares de filmes que falam de pobreza, de pessoas cuja infância foi destruída por outros, de pessoas que se tornaram criminosas em uma sociedade que não deu saídas e de como o mundo pode ser cruel. E, no desenrolar dos créditos, você simplesmente diz "que horror" e desliga a TV. Afinal aquilo não é com você. Recomendo mesmo assim. Mesmo que não vá fazer grande diferença no cotidiano de alguém.


Despenteado a maior parte do filme. Lamentável -.-'

Oldboy.
Cara, assisti esse filme ontem. E ao decorrer do filme, eu só sabia ficar "não vejo mais filme coreano, NÃO VEJO MAIS PORRA DE FILME COREANO D:". Tipo, o filme é legal. As atuações são boas, a fotografia (embora seja sombria demais, cruzes) idem. Tudo no filme é sombrio, tudo é sério, nada de humor. O filme, obviamente, está na categoria "drama". Também está na categoria "suspense". A história é bem intrigante, deve-se dizer. Um cara, pai de família, bebe muito e vai parar na delegacia no dia do aniversário de três anos da filhinha dele. Na cena seguinte, oras, está em um quarto com cama, mesa e TV. Porta trancada, recebe comida em horários determinados através de uma portinhola e ali fica, preso durante quinze anos seguidos. Sim, durante QUINZE ANOS. Bem, no momento que ele sai, obviamente ele quer vingança -dãããã. Ele quer saber QUEM fez isso e PORQUE fez isso. Agora vou comentar o filme e vai rolar spoilers, ok.

Se você não quer spoilers porque os detalhes do filme são surpreendentes -s, então role direto para O Homem Que Desafiou o Diabo lá embaixo, qtal? Se mesmo assim quiser ler os detalhes desse filme com todos os spoilers, vamos lá! Depois não me culpe :)
Para começar, assim que o cara sai do confinamento, ele vai prum lugar e pede algo vivo. E "vivo" quer dizer "VIVO", que se mexe. Ele come um polvo. Vivo. Não sei qual é a cena mais terrível. Se é a dele comendo um polvo que se remexe todo, com todos aqueles tentáculos se rebolando. Ou se é quando ele tortura um cara para obter informações sobre seu sequestrador, arrancando quinze dentes dele (com um martelo, diga-se de passagem). Ou se é lá no final que ele corta a própria língua para alcançar seu objetivo. Com uma tesoura. Ele conhece Mido (o nome dele deve ser, na verdade, Mi-do, com o hífen típico. Mas na legenda estava sem hífen, e praticamente todos os personagens coreanos tem um hífen no nome de modo que Mido tem que ser exceção). Mido faz sushis, tem mãos frias e é um doce de garota. Lê os diários dele que ele escreveu sobre os quinze anos, e -bem, começa a ajudá-lo. O próprio sequestrador dá pistas, e depois que ele descobre QUEM FOI, o cara dá um ultimato:

descubra o por quê em cinco dias ou eu mato Mido. -s

E lá vai ele.

No final - EU AVISEI QUE TINHA SPOILERS! - ele descobre que era, porque, veja só!, em 1979 ele viu uma menina transando com outro. Eram irmãos. E, -oi, ele contou isso pra outro cara que espalhou pra escola inteira, boatos cresceram a ponto da menina surtar e se matar. O irmão sobrevivente era o sequestrador e estava se vingando. Simples. Era só porque "ele falava demais". Ok, o cara foi sacana de ter contado pro cara sobre essa transa (e o cara que espalhou pra escola inteira foi morto, ok) e, bem, a vingança foi bem bolada, de fato. Se você for assistir, recomendo manter a atenção. Não é o tipo de filme que se pode dar ao luxo de perder um segundo sequer. Se precisar, volte as cenas pra entender melhor o que está rolando.


Sim, essa é a nossa loira má da novelinha da tarde. Muitcho sexy -q

E aqui vai o... O HOMEM QUE DESAFIOU O DIABO -q. Parece título de filme de Glauber Rocha, né? Mas não é. É um filme brasileiro, fantasioso cujo cenário é o sertão nordestino no estado de Rio Grande do Norte, que fique bem claro. Não é na Bahia, Alagoas, nada disso. É lá em cima e tem até um castelo. O sotaque é bem forçado, e nunca conheci um cidadão de RN para saber se o sotaque é forçado mesmo ou se existe. Além das inúmeras expressões que a gente vê só em filme 'sobre Nordeste', clássico.

Eu gostei do filme, e é uma comédia legal. Mas pra pessoas que não curtem comédias 'forçadas', não recomendo. É sobre um cara que vivia como caixeiro-viajante, para numa cidade, transa com uma mulher (Lívia Falcão) e depois ela vai lá e diz que ele a maculou e etc, e ele é forçado a casar com ela. Problema que logo se torna objeto de chacota (por motivos ridículos, diga-se de passagem. Ele não precisava fazer aquele escárceu todo por causa daquilo) e muda de nome. Passa a ser Ojuara, valentão que dizem que quando quer leite, bebe na onça - isso nunca fui sinônimo de valentia aqui em Vitória da Conquista, interior da Bahia, onde moro, mas... sabe como é. Ele cruza com o diabo, uma feiticeira (a gatíssima Flávia Alessandra), um boi bravo e gente marrenta a procura das terras onde os rios são de leite e as montanhas são de rapadura. Hm...

E, vamos lá...
Obrigada pelos comentários. Eu gosto de responder todos eles, ainda que com atraso. Então eu queria dar um alerta a Jéssica! Não posso visualizar seu perfil, de modo que não posso ir em seu blog e comentar, menina! D:
Então, se você ler isso... thanks ;*

E, Umrae, eu vou atualizar assim que terminar esse capítulo. Não se preocupe, eu sei que a frequência está praticamente mensal - eu conferi no blog - e quero mudar isso. Juro! ;*




P.S.: tá, eu adorei Carnaval do Rio. Estava torcendo pela Grande Rio que foi belíssima em todas as homenagens, mas Unidos da Tijuca com suas magias mereceu o primeiro lugar. E Viradouros não tinha nada que ser rebaixada u_u' e a classificação de terceiro lugar da Beija-Flor foi injusta... ela tinha que ter ficado em último lugar, isso sim. Foi um desfile tão sem graça, com muito dinheiro e pouca criatividade...

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

meus divos no meu caderno

Resolvi, hoje, mostrar como fiz a capa do meu caderno. Eu iria falar sobre o Carnaval, mas a minha garganta inflamada + cabeça dolorida não permitem que eu faça um post mais profundo sobre qualquer tema, de modo que vou fazer algo bem simples, rs.

Enquanto eu procurava por cadernos, percebia que não tinha nenhum que eu gostasse imensamente. Porque eu não gosto dos cadernos da Jolie, nem da Capricho, nem da Atrevida ou qualquer marca que queira alcançar as garotas. Não gosto de cadernos com folhas muito decoradas, com capas bonitas, mas óbvias, e etc, etc. Eu queria um caderno cuja capa fosse com coisas que eu gostasse. Então o que eu fiz? Escolhi imagens pela internet de coisas que eu gosto, fiz um documento em A3 no Corel Draw com essas imagens e imprimi em um ótimo papel que não sei o nome T_T

Aí foi só recortar, montar, colar e passar papel contact por cima pra as imagens não saírem nem nada.




Querendo reconhecer os seres? Tudo bem, vamos lá!


01: é uma cena do mangá Claymore, meu mangá preferido de todos os tempos *-* A cena contém Galatea segurando Clare em uma luta, e tipo, Galatea é uma das minhas personagens preferidas :D
02: é uma lolita. É que gostei tanto do vestido dela, da pose dela que quis pra mim, rs.
03: as Princesas da Disney. Eu queria só Mulan, Pocahontas e a Bela, as minhas preferidas. Porém não achei uma foto boa de cada uma, então coloquei uma foto com todas juntas mesmo.
04: os Beatles! A única fotografia masculina, porque o tema é "menina", pura e simplesmente. Mas amo tanto essa banda que... é, né.
05: Joanne Kathleen Rowling! Ela escreveu a série Harry Potter, e ela tem uma postura muito digna perante a vida, o que a torna uma diva para mim. Ou seja, eu a adoro e ela teve um espaço bem grandinho no caderno, rs.
06: anime Bamboo Blade. O anime que me fez inspirar mais ainda para, um dia, lutar Kendo, rs. A minha personagem preferida é a ruiva ali, de óculos *-*
07: é uma gravura representando a Lilith, de John Collier. Eu gosto muito do mito em torno da Lilith, mesmo que ela seja associada a tantas coisas ruins simplesmente porque se pôs contra a postura machista de Deus.
08: porque eu adoro a Elizabeth Swan. Ela é ídola, sério. Piratas do Caribe fica vazio sem ela, sem Jack Sparrow e sem Will Turner.
09: Nadie, de El Cazador de La Bruja! O negócio com ela é o seguinte: você quer matá-la, mas antes de pegar a arma, ela já deu um tiro certeiro em você, ok?
10: Sally, de O Estranho Mundo de Jack. HA!, ela é a minha personagem preferida de todos os filmes que Tim Burton mexeu na produção. Porque ela é toda de pano, ela ama sem reservas e sempre vive escapando do seu senhor horroroso que diz que Sally é dele, e ponto final.
11: Lucy, do anime/mangá Elfen Lied. Eu gosto dessa imagem, acho ela estranhamente triste e, sei lá, profunda -q. Lucy é alguém que sofreu muito, e acaba deixando seus instintos assassinos virem à tona de uma forma muito triste.
12: Sakura! Sakura Card Captor e seu amado Kero-chan! Precisa de algum motivo?
13: Madonna sempre, sempre será a cantora que eu mais gosto. Por mais que a voz dela me irrite às vezes, que ela minta sobre a quantidade de intervenções estéticas que já fez e seja uma criatura inegavelmente calculista, eu a adoro.
14: o musical perfeito, rs. Adoro muitos outros musicais, mas Chicago - para mim - é o mais sensual, o mais divertido e o mais legal de assistir várias e várias vezes. Não sei qual é a melhor parte, se é a que Mamma canta ou se é o tango sensacional que as criminosas dançam para narrarem seu crime.



Acabei dando uma de usuária de sites de moda -q, e tirei foto das minhas unhas. Eu as pintei na quinta-feira, creio, e ainda não descascou - RECORDE MEU, rs. Eu pintei, hm, com duas camadas do esmalte Risquè cor Pink Fluor, algo assim, e três camadas de glitter, duas do esmalte Gold da cor rosa e uma de cor dourada. Eu sei, eu sei, devia tirar fotos dos esmaltes também, mas morro de preguiça rs. Já não falei que estou no estado semiligado?


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

há, sim, limites

Eu tenho contas pela internet desde os meus tenros oito anos quando eu jogava aquele joguinho fofo da Turma da Mônica, que você criava um Splash e cuidava dele. Criei um orkut aos doze anos, um fake aliás porque tremia de medo que alguém me descobrisse. E vivia nas lan houses vendo o Assustador e nas comunidades e fotologs, bajulando Mari Moon. Até os meus treze anos, internet em casa e eu começar a me viciar em Neopets e querendo ter neopontos, itens, bla bla bla. Agora estou eu, 16 anos de idade, e uma experiência de oito anos em interação com as outras pessoas.

Dezenas de blogs, fotologs, comunidades, barracos virtuais, fakes. Oito anos fazendo amigos, criando inimizades e o escambau. E agora vou dividir minha suprema sabedoria -q a vocês, meus anjos, sobre como devemos usar a maravilhosa e linda internet sem fazer inimigos de forma inconsciente. Lembre-se, é a sabedoria de anos e anos de internet falando através de mim. Portanto respeite-a -n-s-t. perdoe esse humor sem graça.

E eu, assim como toda a massa consciente e letrada do mundo da internet, detesto pessoas que só comentam para divulgar, pessoas que não aceitam críticas, pessoas que acham que o mundo está ao redor do seu umbigo, pessoas que acham que fãs, estrelinhas e dinheiro virtual REALMENTE vale alguma coisa. Porque inteligência significa você saber aceitar as diferenças, entender que a internet vai muito além do seu mundinho, saber dialogar com as pessoas sem dar piti de criança de cinco anos, porque inteligência é algo que você adquire com a vida real. Mas infelizmente temos crianças mimadas que fazem barraco pelas comunidades, e temos criaturas insanas que plagiam blogs alheios, e temos aquelas pessoas que acham que popularidade é tudo. Essas pessoas estão ansiosas por atenção, por status, por serem "cool". Elas querem ser a nova Mari Moon, o novo Sr. Orgastic. E não percebem como caem no ridículo.

Internet é como a sociedade: tem regras. Internet é enorme, livre, expansiva que nunca pára, algo absolutamente interativo. Mas isso não quer dizer que a internet é a casa da mãe Joana e que você pode agir como gostaria de agir na sua vida. As pessoas não acham você tão interessante assim, e não é implorando para visitarem seu blog que você consegue ser pop, estilosa, o escambau. Portanto não trate de chorar pedindo por atenção, e esqueça a idéia de participar de comunidades idiotas que proclamam que fulana é uma vadia. Mostre o que você tem de conteúdo, e se não tiver conteúdo, não apela pra grosseria. Seus dedos não vão cair se você responder com um "valeu por visitar meu blog!", assim como seu cérebro não vai derreter se você simplesmente dizer 'ok, entendi' em vez de apelar pra grosseria em uma discussão. Não tente entender ou adivinhar a vida pessoal de cada um, e por favor, ainda que não seja uma pessoa cristã, siga a máxima "Não julgue" que Jesus falou, mas ninguém segue, e pare de ficar chamando uma guria de vadia, de assassina se ela pede ajuda. E para aqueles que pedem ajuda, não surtem se vier resposta malcriada, porque internet é um lugar público e quem fala o que quer, ouve o que não quer.

Tópicos são abertos a todos os usuários de um site, portanto você não pode expulsar uma pessoa que te incomoda como se fosse na sua casa.
Orkut e sites similares são feitos para debater idéias e fazer amizades, não pra você começar a maquinar um bullying virtual contra uma pessoa que odeia.
Não repasse aquelas malditas fotos e perversos vídeos de gente que foi flagrado num sexo oral ou qualquer coisa do tipo. Não é uma coisa legal de se fazer, e é menos legal ainda você chamar a menina do vídeo de "puta" só porque ela acabou sendo filmada.

Basicamente, siga dois preceitos máximos quando usar a internet. O primeiro é basicamente: seja elegante e ignore as pessoas grosseiras que clamam por atenção, porque essas pessoas não merecem um segundo do seu tempo enquanto elas continuarem imaturas, infantis e desesperadas. E o segundo preceito é mais simples ainda: não faça com os outros o que não gostaria que fizessem contigo. Afinal a vida pode ser injusta. Mas a internet, desculpa, dá o troco a quem pede.



P.S.: e uma dica bônus. Não deixe a merda do Caps Lock ligado o tempo todo. Na internet equivale a gritar. Você não grita com a sua professora para conseguir uma segunda chamada, não é? É a mesma coisa. E isso vale, inclusive, para o modo como você escreve. Porque o fato de a internet não ter corretor ortográfico não quer dizer que "tudxo bemm falá axim", afinal as outras pessoas não tem a obrigação de entender o que você quer ler. Se elas lêem até o final, é pura caridade. Então escreva em português legível se quiser ser levado a sério por qualquer pessoa.

P.S.2: "inveja" e "fais melhor" é argumento de gente bitolada, mimada, infantil e idiota. Se quiser debater idéias e gostos, use argumentos de verdades, não essas idiotices que todo mundo está cansado de ler.


Olha que sou hater dela, mas fiz questão de escolher uma foto bonita. Porém, convenhamos. Você não quer ser uma comunista de butique como ela, quer?

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

notícias



Adoro Photoscape.



Na boa, o que leva alguém a fazer isso? Chega a ser ridículo meter uma criança de nove anos para atuar como modelo, fazendo-a ficar uma mini-adulta. É repugnante. Espero que essa educação dela mude ou teremos mais uma garota cheia de problemas com a própria aparência.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Kamikase Girls

Todas as pessoas que convivem comigo sabem que eu sou louca, apaixonada, de quatro pelo Japão. Como muita gente que ama anime, acha olhinhos puxados a coisa mais linda do mundo e queria ter aquelas maquininhas e viver em um mundo em que as pessoas saem de casa vestidas de princesas do século XIX, samurais. Perto das japonesas das grandes capitais, Lady Gaga é muito comportada e suas roupas são conservadoras demais.

Basicamente o Japão é um arquipélago com 6.852 ilhazinhas, cheias de vulcões, com a nona maior população do mundo (por isso que as casas são pequeninhas e você, quando vê a foto de um centro como Tóquio, acha que as pessoas se sufocam ali). É bem pequeno, menor do que Amazonas (o Japão tem uma área de 377.873 km² ao passo que o nosso querido e quase nada povoado estado Amazonas tem 1.570.745,680 km²), o que indica que aqueles ditados referentes ao tamanho são verdadeiros. "Os melhores perfumes vem nos menores frascos", sabe como é, afinal a economia de Japão é algo WOW! que assusta até mesmo os Estados Unidos, hehe.

A fonte do parágrafo acima é simplesmente Wikipedia. -q



Cosplay de Chii, anime Chobits.

Eu bem que queria falar um pouco da história do Japão que acho muiiito fascinante porque ela é dividida em um monte de eras, e tinha samurais, códigos de honra e bla bla bla, mas eu não sou perita nesse assunto e não sei torná-lo legal de se ler. Vou apenas dizer que Japão teve uma era feudal interessante que se acabou quando surgiu um troço chamado a Era Meiji, em 1868 de acordo com a Wikipedia, que estabeleceu o fim do isolamento do Japão e ele se tornou um país conhecido por todo mundo. Aí foi a coisa porque os japoneses conheceram os ocidentais, e vou dizer uma coisa: o Ocidente não é tão legal assim. Porque para começar ninguém gostava muito dos japoneses, um povo esquisito de olho puxado que tinha religião, crença, sociedade totalmente diferente. Começou a história de que gueixa = prostituta e o fim foi que Japão, um país ansioso por reconhecimento (ou simplesmente poder, como todos os países do mundo), se uniu ao lado nazista na Segunda Guerra Mundial. Aí, minha filha, foi o estopim do desenvolvimento do Japão.

Simplesmente porque a guerra acabou, todo mundo foi chorar pelos mortos e os Estados Unidos queriam posar de bonzinhos e heróis da Pátria. Além disso o mundo tinha se transformado RADICALMENTE, e uma guerra começou, a chamada Guerra Fria. Se você faltou às aulas de história, então eu vou falar o que foi essa guerra:

Guerra Fria: período que a URSS e os EUA agiam como crianças idiotas querendo tomar países para entrar nas suas gangues. Quem tivesse mais brinquedos ganhava a parada. Quem tivesse bolinhas de gude mais legais derrotava o inimigo. Porém nunca se atracavam porque isso iria destruir todas as criancinhas em volta que choravam e pediam arrego. Mas falavam muito mal um do outro e faziam tréguas temporárias enquanto continuavam falando mal.

Leia-se: brinquedos significavam armas militares. Bombas atômicas, por exemplo, como as que atingiram Hiroshima e Nagasaki.

Então o Japão se rendeu diante daquelas bombas miseráveis e filhasdaputa, e os EUA decidiu arrumar os amiguinhos para a Grande Guerra Final Contra A Merda do Comunismo como eles adoravam dizer (ou não). Começou com os países que foram arrasados pela guerra tipo Inglaterra. Começou, então, o tal do Plano Marshall que financiava a reconstrução desses países que viraram pó, ajudando a Europa a se erguer. Em contrapartida, claro, os europeus ficavam do lado dos EUA, contra a URSS. O Japão estava lá, meio destruído, ao lado da China comunista. PQP, os EUA pensaram, e se o Japão ficar DO OUTRO LADO? DDD:

Aí "ajudaram" o Japão. Exportações, importações, bla bla bla bla bla bla bla. O fato é que Japão se deu bem, entrou no mundo cor-de-rosa cheio de sangue do Terceiro Mundo dos capitalistas, absorveu a cultura do ocidente sem perder sua identidade e hoje temos um país minúsculo, pequeno, com uma população imensa e consumista, cheia de dinheiro e com uma conexão de internet melhor do que qualquer brasileiro, fikdik.




Bem, vamos lá! Porque eu amo (do fundo do coração) um país que nunca visitei na vida!

1. Uma vez eu vi no Jornal Hoje, que passa na Globo de segunda a sexta, meio-dia, que os japoneses estavam mega-preocupados porque um motorista lançou o carro em cima da multidão, de propósito, e era a terceira vez que rolava isso em SEIS MESES! Eles TINHAM que tomar alguma providência!

Ok, comparei isso /\ com o Brasil que políticos bebem e vão dirigir e matam pobres coitados, que jogadores de futebol vão pra festas em plena Copa do Mundo, que é quase suicídio sair de casa, porque são muitas as chances de você sair, for assaltada e receber um tiro na cara por não ter dinheiro e ninguém fazer nada a respeito... bem, vocês me entendem. Eu sei que Japão não é um paraíso de segurança, porque se fosse, não teria gangues nem máfia, mas a segurança de lá é bem maior, ninguém pode negar.

2. Lá rola de você sair na rua vestida como que saído de um anime. Ninguém se incomoda se você quiser encarnar suas loucas fantasias do século XVIII e sair vestida com aqueles vestidos antiquados, de cabelo arrumado, só para ir na padaria. Quando eu fizer o meu cosplay de Nadie, eu vou fazer lá e todo mundo vai me achar gata, fiquem avisados.

3. Qual é o outro país que tem maquininhas enlouquecedoras que vendem desde salgadinhos até camisinhas, bastando adicionar uma moeda?

4. As coisas mais fofas, kawaii, cute-cute e lindinhas vem de lá. Hello Kitty, OI!




5. Tem clubes em quase todas as escolas. Ou seja você pode fazer parte do clube de costura, de culinária, de dança, de kendo e por aí vai. O que é uma excelente maneira de fazer amizades por gosto e aprender mais, dentro da própria escola.

6. Os animes vem de lá. Mangás também. Precisa falar algo mais?

7. Eu definitivamente preciso me inspirar nos japoneses no quesito "estudar". Porque eles estudam até os neurônios derreterem e ainda arranjam tempo para irem nos bares de karaokê, cantarem até cair e se vestirem das roupas mais loucas :D

8. Eles tem um troço chamado 'honra'. Político lá que é corrupto e é descoberto se mata. Porque antes a morte do que a desonra. E ter honra é não mentir, não trair e ser uma pessoa íntegra o tempo todo. Eu bem queria que os políticos daqui se matassem de tanta vergonha ao serem descobertos sobre dólares na cueca, por exemplo. A nossa política melhoraria imensamente, hm.




E fiz esse post imenso porque eu me inspirei depois de assistir um filme japonês chamado Kamikase Girls (nome usado no mundo todo, menos no Japão). O nome original é Shimotsuma monogatari, o que certamente não é nada rentável no nosso mundo que prefere coisas facéis de entender, de modo que... Kamikase Girls, ou Garotas Kamikase. Kamikase era o nome que se dava aos pilotos na Segunda Guerra Mundial que se matavam por vergonha de terem se rendido/perdido a guerra. Estou falando que honra lá no Japão é assunto sério, e não é só político que se mata, infelizmente. Alunos que vão mal na escola também podem desenvolver depressão e serem potenciais suicidas '-'

Enfim, o filme Kamikase Girls é sobre uma garota de 17 anos, a Momoko, que vive em uma cidadezinha rural e gostaria de ter nascido na França, na época do rococó. Usa todos aqueles vestidos de lolita (para nós: vestidos que só crianças usariam), com sandálias de plataforma cujo salto é tipo dez centímetros, e toda uma postura totalmente feminina, delicada, cheia de bordados e floreios. Querendo arranjar dinheiro, decide vender artigos falsificados da Versace e Universal Studio que pertenciam ao seu pai, dos tempos da Máfia Japonesa (ou Yakuza). Até que ela conhece a senhorita Ichiko (na realidade, Ichigo, mas ela tem vergonha do nome original), uma adolescente punk, rebelde, cospe-no-chão e etc. O contraste é terrível, porém as duas acabam ficando amigas ao longo do filme. Para assistir a esse deslumbrante -q, engraçado -s e totalmente japonês -ssss, é só baixar AQUI, em nove partes no MegaUpload ou Rapidshare, legendado em português. Aproveita a oferta, hm ;*


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

para as pessoas legais






Ser humano: substantivo composto; masculino.
Um ser bípede, mamífero, com poucos pêlos, habitante do Planeta Terra em várias regiões, boa capacidade de reprodução e adaptação, onívoro, capacidade ilimitada de ser estúpido, cruel, arrogante, pretensioso e prejudicial ao planeta.

Escola: substantivo simples, feminino.
1. Estabelecimento público ou privado onde se ministra ensino coletivo.
2. Os alunos, professores e pessoal duma escola.
3. Sistema ou doutrina de pessoa notável em qualquer dos ramos do saber.
4. O inferno de todas as pessoas rejeitadas pela sociedade.

Dizem que a vida é complexa. Eu digo que a sociedade é bem simples de se entender: se você entrar numa escola cheia de pessoas ricas e for pobre, você é loser. Se você entra numa escola pública de periferia e tu és uma garota patricinha de alta sociedade, você é metidinha. Se você mora em uma cidade cheia de pessoas cristãs fervorosas e anda com um pentagrama, camiseta de banda ou simplesmente diz que religião é merda, você é do diabo. Se você é gordo, nerd, otaku, gótico, hip hop ou qualquer merda de rótulo que inventaram, você é excluído, ou seja, danou-se porque todas essas pessoas que formam a maioria vão olhar pra você, achar que você merece uma surra só por ser diferente e são otários demais para perceberem que ao não aceitarem a diferença, são piores do que qualquer ser que possa povoar a terra.

O ser humano é o próprio inferno. Não há raça mais desgraçada, imunda, pérfida e preconceituosa do que a raça humana. Porém ela também é cheia de arte, cultura, amor, beleza e coisas boas. O probleminha aqui é que os desgraçados que estudam nas nossas escolas não sabem disso. Eles pensam - nós pensamos - que é legal falar coisas feias pra pessoas que mal conhecemos. Eles pensam que as piadas idiotas são legais. Eles pensam que é legal falar mal de alguém, envenenar e serem falsos e cruéis. Eles acham tudo isso legal, porque afinal a pessoa "gordinha" não merece o mesmo respeito que uma "magra". E isso não é de hoje. Isso vem de muito, muito além. Isso é da própria raça.

Antigamente fazíamos muito mais guerras por motivos torpes como "essa terra é minha" ou qualquer besteira do tipo. Também escravizamos pessoas por causa da cor da pele, demonizamos religiões de países diferentes, e até hoje fazemos isso. Porque não sabemos o que é fazer parte de uma raça legal que coopera com a diversidade e etc etc etc. Não, preferimos rotular pessoas, preferimos maltratar pessoas por causa da mínima diferença. E as pessoas sofrem com isso, elas acham que são inferiores, menores e o resultado é ou a sala da terapia ou assassinatos em massa que termina com o suicídio do assassino.

Bem, eu não acho que vá mudar a cabeça de alguém, porque geralmente os meus leitores são pessoas legais que não fazem isso e dão algum orgulho para a raça humana. Mas se algum dia você levar as palavras que digo para frente, eu agradeceria. E as palavras simplesmente são: retardados seres que fazem bullying: vocês são a escória da humanidade. Vocês são a desonra, a podridão, o pior que há nesse mundo. E para aqueles que sofrem, para aqueles que são humilhados, não fiquem assim. Não se sintam tão por baixo, porque quem tem que estar por baixo são essas pessoazinhas, seres vivos cujos cérebros estão contaminados pelo egoísmo e fracasso. Não se sintam um fracasso porque estão acima do peso, não se sintam insignificantes porque seu cabelo não é da moda, não fiquem tão acanhados porque gaguejam. Se o mundo for cruel, não se sintam mal por causa disso. O mundo é cruel com todo mundo, e não há uma única pessoa boa que essa sociedade merece. Porque as pessoas são tão malvadas aqui e ali, mas isso não quer dizer que todos sejam. Aquelas pessoas boas existem, e tudo que poderemos fazer é resistir aos insultos e sorrir.

Faça seu dia feliz sorrindo de forma sacana pra aquele que humilha. Não há nada mais humilhante para um agressor do que ver que a pessoa está pouco se lixando para os insultos. Mas essa postura tem que ser de dentro pra fora, e não um disfarce (:



P.S.: e lembrem-se que Bill Gates, Tom Cruise, Taylor Swift, Jessica Simpson, Orlando Bloom, Cristina Aguilera e até a Victoria Beckman (siiim, aquela cheia de grana e estilo) sofreram humilhações. Foram constantemente atacados por vários motivos. Quem ri por último ri melhor.



Cristina Aguilera, olhar de blasé. Os idiotas não conseguiram acabar com a auto-estima dela, ok