sexta-feira, 25 de maio de 2012

te vejo em umas 48 horas, ilha da magia ♥

tô indo hoje pra floripa cantar raul seixas e luiz gonzaga em um coral lá no fórum.
um beijo pra vocês <3

foto roubada do Brazil Wonders, acho digno.

terça-feira, 22 de maio de 2012

a vida.


A vida é bela, eu digo.
A vida é linda, eu repito.

O negócio é que quando a coisa é assim:

a) a vida é toda errada
b) a vida é fodida
c) a vida te odeia
d) a vida é uma desgraça
e) N.D.A., porque a vida é linda

Pode confessar: por mais otimista, feliz, risonha, bem humorada e super de boa que você seja, a última alternativa NUNCA é marcada. NUNCA.

E esse é o grande problema da vida. Ela é linda. Quando você não tem que pensar sobre ela.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

aquela piriguete

Confesso ser masoquista. Eu fico lendo blogs que não gosto muito e fazem textos risíveis só para me chocar com as coisas postadas. É uma espécie de hobby. Bem, tem uma coisa em blogs "femininos que falam de comportamento" (e moda, beleza, namoro, etc) que me irrita profundamente. Aqui o "irritar-se" é puramente: adquirir desprezo, nojinho, senso de "que merda é essa que está falando?". É simplesmente uma idéia: homens são melhores em serem melhores amigos.

Junto com essa idéia, temos outras acopladas como mulheres são falsas. O que é simplesmente ridículo.

Mulheres são ensinadas desde crianças que a coisa mais importante sobre a vida delas é um bom casamento e sobre como ter bons maridos. Não importa de que elas façam faculdades, façam intercâmbios, aprendam três línguas - a coisa que será cobradas da gente sempre será um "namorado", "marido" e "um bebê". O papel de esposa e mãe nos manda beijos o tempo todo, e é difícil se esquivar dessa cobrança quando se tem todas as parentes te encarando com seus olhos de urubus. Aí aprendemos que mulheres são falsas, porque não importa o que aconteça, elas sempre vão se trair - por conta de um homem, por conta de um emprego, por conta de maldade pura e simplesmente.

Eu comentei do "tem que ter um homem" porque é uma questão bem comum de se encontrar nos filmes, livros, séries e novelas que abordem duas mulheres e um homem. Mas o que eu quero abordar aqui é: desde quando passamos a achar que mulheres são, de fato, falsas? Quando foi que nós, como mulheres, começamos a achar isso de nós mesmas? Quando foi que nós olhamos a "camaradagem masculina" com inveja, como se homens fossem, de fato, melhores amigos? E ainda mais: quando foi que nós passamos a achar que homens são, de fato, mais sinceros, mais confiáveis, mais camaradas? Porque, sinceramente, eu creio que isso tudo seja uma grande ilusão. Uma mentira propagada pela mídia que acreditamos cem vezes até se tornar verdade.

Acreditei nisso quando eu tinha doze anos. Eu tinha amigos homens e amigas mulheres. E eu realmente internalizei aquilo na minha cabeça de forma a acreditar que as mulheres eram falsas e os homens não, simplesmente porque eu via as menininhas fofocando a respeito uma das outras. Acontece que eu não percebia que meus amigos homens faziam a mesma coisa - e que a minha amiga não fazia. Porque fofoquinha, intriguinha, falsidade não é questão de gênero, apenas de caráter e caráter é tão pessoal quanto seu estômago. Demorei anos para entender que eu fui moldada a acreditar nisso, lendo revistas com garotas felizes com seus amigos homens porque eles eram mais legais e não faziam fofocas, vendo novelas que amigas se matavam para ficar com o galã, assistindo filmes que o homem era infantilizado e livre de sua responsabilidade de trair e então toda a culpa era jogada em cima da amante. Eu internalizei esses conceitos enquanto era criança, aprendendo que eles eram verdade e eu os reproduzia, porque aquilo fazia parte do mundo que eu conhecia.

Até que então você entende que o problema não está nas meninas da sua sala. Está na mídia que faz com que você tenha uma opinião duas vezes pior das meninas da sua sala de aula do que dos meninos. Mas é difícil se desapegar, porque você passa a vida inteira seguindo conceitos contraditórios em relação a você, ao seu gênero e ao papel que você desempenha na sociedade. É difícil olhar para aquela garota da sala que você chamava de piriguete e entender que ela está sendo livre. Que você vivia a julgando, mas esquecia do menino da sua sala que também pega todas - você mal o encara, porque ele está inserido no papel que cabe ao homem na sociedade. É simplesmente uma questão de treinar o olhar: quando você está condenando alguém por alguma atitude, você o está fazendo por aquela atitude? E se fosse o gênero oposto, você ainda o faria? Quando você propaga aos quatro ventos que mulheres são falsas, com base em quê você afirma isso? Você fez um estudo estatístico com uma amostra confiável para saber disso? Ou você está se baseando na sua vida?, e isso dará como inválida a sua constatação, porque, convenhamos, opinião pessoal vem carregada de contextos. 

Tente então sair desse papel. Se uma revista diz a você "seja como os meninos, não seja falsa" (só me lembro de uma matéria da Capricho que ainda comentarei aqui), simplesmente lembre a você mesma que o caráter independe do gênero. Que o fato de ser um menino não significa que ele seja sincero, despojado e divertido. Meninos também sabem mentir, iludir e perseguir. Tente preferir filmes e livros no qual haja valorização da amizade feminina - é tão fácil encontrar amigas verdadeiras na vida real, mas é tão difícil encontrar tais amigas na mídia representadas de forma pura, sem nenhuma competição por homem ou beleza. E, mais importante de tudo, traga para a sua vida esses conceitos: iguale seu olhar e sua opinião. Porque se você acredita que "aquela vadia está roubando seu namorado", é porque você está tirando a responsabilidade de seu namorado e a transferindo para uma garota - e novamente você culpa uma garota por algo que seu namorado lhe deve. Se você acredita que "aquela piriguete da sala está perdendo respeito porque fica com todos", é porque você acredita que o valor de uma pessoa se mede com quantas pessoas ela já foi pra cama - e, convenhamos, você nem tem um critério para especificar esse tipo de coisa. É ridículo, porque você não faz a mesma coisa com garotos. 

Aliás, você nem chega a questionar garotos com o mesmo comportamento.

Então a partir do momento que você iguala o olhar, muitos dos seus julgamentos morais se perdem - simplesmente porque você não os faria com garotos, então não os faz com garotas. Aí você perceberá que como você deixou de julgar outras garotas, acaba deixando de julgar a si mesma - porque entenderá que muito do ódio que talvez sinta por si não é realmente natural. É algo construído - somos criadas para nos odiarmos, nos julgarmos, nos criticarmos. Se você simplesmente abaixa esse julgamento, abaixa também esse ódio - e não só com a sua colega de sala, mas consigo também. E então você terá dado um passo para uma sociedade mais igual.


quinta-feira, 10 de maio de 2012

bonecando.


Não que as fotos sejam obras-primas, mas eu curti elas e quero mostrá-las. Não que eu seja fotográfa, ok.
Nenhuma barbie é minha. A boneca idem. Nem mesmo a câmera fotográfica me pertence, infelizmente. Uns mil reais nos separam.





não me pergunte o porquê, mas eu realmente gosto dessa foto desse jeito.



quarta-feira, 9 de maio de 2012

besteira

As pessoas comentam muito de relacionamentos amorosos.
O maior erro das pessoas nessa área é acreditar que a parte mais difícil é arrumar alguém.
A verdade mais cruel é que a parte mais difícil é manter esse relacionamento de forma saudável, sã, segura.

Eu chutaria, simplesmente, que os relacionamentos entre as pessoas não possuem nenhum amor, nenhuma segurança, nenhum conforto porque para que as pessoas possam se relacionar de forma saudável e carinhosa, elas precisam ser saudáveis e carinhosas consigo mesmas. E como você poderá cuidar do outro se não consegue cuidar de si mesmo?

Simplesmente não dá.

terça-feira, 8 de maio de 2012

banho de loja no blog

Sei que faz pouco tempo que coloquei a foto linda de Christina no topo, mas acontece que era tudo fofo demais, meigo demais, BEGE demais e eu enjoei. Odeio quando a coisa fica cute demais pro meu gosto.

Sim, quis algo perua.
Sim, quis colocar Audrey mesmo sendo poser.
Sim, quis colocar a combinação mais adolescente oi-sou-fã-da-Avril do mundo.
Sim, a fonte da sidebar chega a ser infantil.
Sim, o gif é o mesmo, só está em preto e branco.
Sim, esse vai ser o novo visual.

bj.

terça-feira, 1 de maio de 2012

20 coisas que não tenho a menor vontade de fazer.


Fuck it List: o contrário daquelas listas de "você TEM que fazer isso", essa é uma lista de coisas que eu não QUERO/não TENHO que fazer antes de morrer. A lista do foda-se.
Idéia tirada do post de Lola

1. Colocar um terceiro furo na orelha. Colocar um piercing na língua. Colocar um piercing em qualquer lugar. Ou um alargador.


2. Entrar numa montanha-russa que tenha aquele loop que você fica de cabeça pra baixo. Olha minha cara de quem quer ficar de cabeça pra baixo em qualquer lugar. Não, obrigada.


3. Comer lesmas nojentas que povo jura que é chique.

e essa foto é super light.

4. Comer peixe cru que povo jura que é chique parte 2. Sorry, Japão.


5. Acreditar em deus.


6. Conhecer Nova York. Sim, deve ser lindo e um lugar fascinante. Mas se eu morrer e não tiver conhecido Nova York, não será nenhum grande drama na minha vida.


7. Ficar loira. Questão de estética: eu loira = eu funkeira subindo o morro pra rebolar. Sério.


8. Comprar uma bolsa da Louis Vuitton. Sorry, mas não tem bolsa mais brega. E nada é mais cafona que ficar choramingando por causa dessa bolsa nos blogs da vida. Menos, gurias, MENOS.


9. Me dar ao trabalho de ir pro Vaticano pra ver o Papa. Tipo, grande merda o papa. A cidade é mais interessante.


10. Ter um iPhone. Um Android. Essas merdas tecnológicas. Não estou afim de estar conectada 24h.


11. Consequentemente ter um Instagram. Obrigada, não. Prefiro trabalhar no photoshop do que posar de olha-como-sou-fotográfa-vintage pro mundo inteiro ver meu mico.


12. Pagar uma grana preta à uma agência de viagem pra conhecer 23 países europeus em 7 dias.


13. Fumar maconha. Fede.


14. Fumar cigarros normais. Fede.


15. Ficar de porre. Mesmo que eu tente, não conseguiria: o gosto do álcool é ruim demais. Tipo, MUITO ruim. Não sei como vocês conseguem se embebedar.


16. Ir num show de Britney Spears. Assistir o DVD é mais proveitoso e olha lá.


17. Ser saudável por gosto. Se eu colocar folhas no meu prato, acredite, é por ordem médica.


18. Inclui aqui: gostar de tomate. NÃO DÁ, GENTE, NÃO DÁ.


19. Gostar de Um Amor Para Recordar. O filme é ruim pra cacete. Vocês que acham lindo é tudo um bando de besta.


20. Gostar de Facebook como eu gostava do Orkut. Não rola, Facebook é chato pra caralho. Desculpa aí, sociedade que se acha porque tem um Facebook.