segunda-feira, 30 de agosto de 2010

me botem pra dormir por mil anos!

O feminismo é o veneno da humanidade.
O feminismo é o movimento subversivo, é o ato insensato, é a ira de quem nunca deveria se levantar. Muito menos falar. Por que sabe como é, as mulheres são feitas para serem apreciadas por seus corpos, por seus cabelos. São feitas para serem vistas, agredidas, estupradas e mortas. O feminismo não existe mais. O feminismo morreu. O feminismo é inútil. Agora só há feminazistas. Elas não são chatas, caolhas, lésbicas, fedidas, peludas e vivem com sete gatos escrevendo furiosamente sobre relações sexuais. No fundo, todas elas querem é serem pegas à força. Quem sabe até arrastadas pelos cabelos. Não há problema em fazer um editorial de moda com mulheres mortas. Ou violentadas. Elas GOSTAM da violência, da agressão, da força contra elas. Elas amam os hematomas, o olho roxo, os arranhões, as ameaças. Elas procuram por isso. Elas podem ser divididas como fossem pedaços de carne. A meiguinha é como um pintinho. A maternal é uma galinha cocoricó. A puta, ah, essa é a cadela no cio. Dá pra todos, sem hesitar. É perseguida pelo faro. Tem mais é que ser abusada mesmo, e dar um monte de filhinho pra aprender. Quem mandou ser vadia?

Mulher é imoral. É corrupta, é burra, é ingênua, é boba, é lasciva. Mulher não vale nada. Mulher de minissaia é um perigo. Claro que a culpa do estupro é dela. Claro que ela deve se casar. Ela deve ter mais honra que qualquer um de nós. Mulher é lixo. Mulher não vale nada. Tudo bem bater nelas, elas estão pedindo, estão merecendo, estão implorando, chorando, se descabelando por isso. Elas querem, estão ouvindo?, elas QUEREM E DESEJAM por mais um hematoma. Por mais um estupro. Por mais um tapa, uma ofensa, uma cantada grosseira, uma desqualificação profissional. Elas gostam de vídeos de estupros reais. Elas gostam de serem vistas como objetos sexuais, como bifes no açougue, como tentativas grosseiras de serem homens. Elas gostam que a gente diga que suas vaginas sejam ditas como "pênis castrados".

Quem precisa de feminismo? Elas tem direitos demais. Elas podem votar e não precisam cobrir os cabelos. Elas podem sair na rua e reclamarem de estupros. Elas podem trabalhar ao lado de caras, elas podem andar sozinhas, elas podem estudar o quanto quiserem. Elas não precisam de mais do que já tem. Elas não precisam das feministas, ninguém precisa das feministas. Elas cheiram mal. Elas falam algo sobre igualdade. Que igualdade? Mulheres não são iguais aos homens. O que essas feministas querem agora? Que as mulheres coçem o saco? Que deixem o pêlo do sovaco crescer? Que sejamos todas brutamontes feito os homens? Nada disso, temos que ser delicadas, comportadas, cheirosas, damas. Não podemos correr, que é feio. Nada de gritar, se descabelar, fumar, beber, rir alto demais: é vulgar. Quem se importa que homem faça tudo isso e não seja mal visto? Ele pode transar com mil mulheres, não será demitido em sua empresa. Mas é a ordem natural das coisas, não devemos atrapalhar isso. As feministas estão indo CONTRA essa ordem natural. Elas querem que todos sejam iguais e isso nunca vai acontecer. Aliás, isso é perigoso. Tão perigoso quanto os comunistas, e todo mundo sabe que eles não são homens de bem. Vamos queimar as feministas! Quem precisa delas mesmo?

Além disso tudo, eu reuni essas lindas e admiráveis campanhas de moda repletas de sentido artístico do blog Síndrome de Estocolmo.









Essas belas fotografias são publicadas na conceituada Vogue (a mesma que passa em cima da diversidade étnica). Um belo exemplo de arte. E não está satisfeito? Realmente não? Então veja essa bela montagem que foi divulgado por um twitter de mulheres que riu muito, afinal a imagem é engraçadíssima! Quem não adora um humor negro?



sábado, 28 de agosto de 2010

eu vivo de escrever

Eu sempre quis escrever. Mesmo quando criança e desejava inúmeras carreiras paralelas (estilista, empresária, acionista da Coca-Cola, etc, etc,), eu queria ser reconhecida como a escritora mais bombástica do mundo. Escrevia livrinhos pequenos sobre amigos que iam para floresta e se perdiam e morriam com uma luz verde (plágio de Harry Potter!) e sobre usuários de drogas que se arrependiam (assistia muito O Clone) e assinava com um pseudônimo que não estou lembrada qual era, mas era alguma coisa Leite. Meus planos eram escrever um livro até os meus quinze anos para ser reconhecida como a precoce espetacular escritora. Já pensava na cara de inteligente que tinha que fazer nas minhas fotografias oficiais (e haveria do lado, nas revistas, "Fonte: Divulgação"!) e nas críticas que a Veja faria ao meu livro, me chamando de a estrela literária do século XXI. Como podem ver, minhas pretensões infantis não eram nada modestas.

Obviamente não lancei nenhum livro até agora, e ainda que se eu lançasse um livro agora e pudesse ser chamada de "precoce talento", duas coisas fizeram as coisas andarem mais devagar. Primeiro foi a série Harry Potter. A escritora demorou cerca de dez anos até se sentir contente o suficiente com A Pedra Filosofal para enviar às editoras. E depois que começou, já tinha o gancho e foi bem mais fácil, claro. Mas só o fato de ela ser paciente, de ela ter reescrito tudo várias e várias vezes já me fez parar para pensar que eu, na verdade, estava sendo muito apressada. Eu não preciso escrever algo para me tornar a mais jovem escritora espetacular ou ganhar um Nobel com vinte anos de idade. E a segunda coisa, que foi muito mais impactante, foi Crepúsculo. Eu critico, falo mal, desdenho, piso e humilho a série e não me arrependo nem um pouco. O negócio é que desde que descobri que Meyer escreveu o livro em três meses, a sensação de que a pressa é inimiga da perfeição persistiu.

Não que Meyer tivesse pressa. Ela mal sabia no que estava se metendo, ora bolas. Mas eu fiquei pensando: e se eu escrever rapidamente um livro porque quero ficar reconhecida logo, mas o livro fica um lixo e eu tenho péssima fama no mundinho literário como Meyer? Eu não quero ser equiparada à ela! Não quero lançar um livro pra depois falarem que é justificável ser ruim, eu escrevi em apenas alguns meses e nem revisei nada! Porque tem gente que escreve obras-primas em alguns meses, mas essas pessoas não são eu. Eu demoro meses para ficar satisfeita com alguma coisa, e eu não gosto de nenhum dos meus contos. Acho-os bons, razoáveis, mas são aquela coisa que faria qualquer pessoa chorar de emoção? Definitivamente não. Então simplesmente relaxei com a coisa do tempo. Ok que brinco que daqui a dez anos vou estar autografando na Bienal. Mas assim, não é nenhuma obrigação. Eu quero lançar ~ quando lançar ~ livros bons de verdade e eles não vão sair tão cedo. Ainda falta muita coisa para algum texto meu ficar decentemente bom. Eu quero alguma coisa que me deixe satisfeita e no momento só tenho fragmentos de coisas que poderão ser boas.

Eu adoro escrever. Eu amo delinear histórias, planejar personagens, adicionar carga dramática. Eu adoro saber que posso passar inúmeras mensagens e referências em cada letra, que posso agir como fosse um deus. A deusa das palavras, sabe como é? Mas ainda falta muita coisa: eu não sei fazer humor, sou péssima em trocadilhos, odeio as minhas descrições, não quero escrever eternamente em metáforas como é meu estilo mais aprimorado. Eu gosto de humor e sarcasmo, mas não sei escrever desse jeito. Minha tentativa que ficou mais perto disso foi o meu conto Julia, mas definitivamente não está nem perto do meu objetivo. Às vezes eu queria conseguir ser um pouco Meg Cabot que escreve livros sem parar, e apesar de achá-la boa no que faz, dá para perceber que às vezes ela meio que se perde. Imagino que o tanto de livros seja obrigatoriedade do contrato, e eu sempre fico pensando se eu conseguiria aguentar isso. Imagina só, você tem a vida toda para o seu primeiro livro. Faz sucesso, aí a editora encomenda um segundo livro e que ele faça tanto sucesso quanto o primeiro! É como a história do primeiro e segundo CD. O segundo CD tem que ser tão bom quanto o primeiro! Acontece que todo mundo meio que ajuda mais no segundo CD: tem mais produtores, mais cantores, mais compositores, mais gente que analisa aquilo. Nos livros, nem tanto. Primeiro que nem tem uma fórmula X que ajude a vender pra caramba. E isso é complicado.

De qualquer modo, quem se importa? Provavelmente morrerei na miséria, porque ninguém quis pagar um centavo para que eu pudesse ter um sucesso com meus futuros e imaginários livros subversivos. Morrerei passando pelas livrarias e olharei aqueles romances sobre casamentos e mulheres de salto e sempre direi que posso escrever melhor. Porque eu sempre posso escrever melhor. Eu não sei fazer nada: não sei cantar, nem atuar, nem mentir, nem lavar banheiro, nem fazer um bolo, nem ter paciência com as pessoas, nem arrumar um quarto. Morreria de fome se precisasse ser faxineira. Tudo o que sei fazer é um miojo e olhe lá, porque eu nunca uso temperos variados, só o do saquinho. Tudo o que sei fazer é escrever (e algo de desenhar. Quem acha que desenho super bem, na boa, precisa ver ilustrações de verdade, não meus rabiscos) e eu sei que posso fazer isso melhor do que faço. E esse talento ninguém me tira, senão eu me lasco.



Ah, céus, perdi o prazo da Blorkutando. :~

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Profundamente sem assunto,

Perdão pela falta de posts, por posts curtos, rasos, ilustrativos. Mas quando estou sem inspiração, não consigo escrever nada. Porque estou cheia de coisas pra fazer como trabalhos escolares e fico com preguiça só de pensar em todas essas coisas que tenho pra fazer. Vontade de dormir e acordar só ano que vem... além do mais me cansa discutir sempre machismo, política, feminismo, cotas, racismo, todos esses assuntos sérios que ainda me darão rugas. Mas não tem jeito, Brasil só me dá preocupação. Cada cidadão com seus problemas, não é isso?

Como sou uma menina preguiçosa de fazer um post do estilo que eu amo [ah, meldelz, o post pra Descapricho amanhã!], então deixo somente um vídeo ensinando a fazer um tsuru. Eu preciso aprender!



O lance dos tsurus é que, de acordo com a crença oriental, se você fizer mil deles mentalizando algo positivo e dar esses tsurus para uma pessoa que você goste, esse algo positivo mentalizado vai acontecer com ela. Superstiuções e crenças à parte, é um ótimo presente pra se dar quando não tem dinheiro e muito tempo. :)



Eu sempre tento fazer vocês não ficarem com raiva de mim por não ter um post decente, rs.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Somente um vídeo,

mas esse vídeo foi tudo o que escutei hoje. Eu realmente amo a voz dessa mulher :)




Sim, tenho que retornar com os posts longos e etc. Mas é difícil se concentrar com tantos trabalhos escolares e tudo o mais. Peço perdão :)

E a minha blogosfera ali do lado está desanimada também :(

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Voltando com os petralhas versus os reaças. Algo assim.

Hoje começa o maldito horário eleitoral. Sabe como é, aqueles insuportáveis cinquenta minutos todo santo dia, entre o jornal e a novelinha das oito, com pessoas falando que vão dar quatro quatrilhões de empregos, abrir 6851 escolas, 418410 hospitais e melhorar o nosso Carnaval. Criam jingles ridículos (e nem vi os outros, mas o de Serra ganha como ridículo. Meu filho, você é da oposição de Lula. Como é que, cargas d'água, seu jingle é todo "Quando Lula da Silva sair, é o Zé que eu quero lá"? Não foi o SEU lado que passou os últimos oito anos esperneando contra a petralhada? Não foi o povo da direita, por acaso, que vai votar em VOCÊ que despreza Lula e acha que Dilma vai fazer Brasil virar uma ditadura comunista? Que merda que Lula tá fazendo em seu jingle? Está usando o mandato dele para ver se consegue ultrapassar Dilma nas pesquisas? Sua cara meiguinha na capa da Veja não funcionou?), dançam coisas toscas, dizem pra serem votados em troca de promessas, e claro ninguém assiste, muito menos presta atenção.
Ainda por cima, é de graça. Ninguém tá realmente ganhando com aquele horário eleitoral. A não ser os políticos que ganham um espaço para veicular suas (des)propostas. Mas eu posso prever o que vem por diante:

A Ibope disse que, pela primeira vez, Dilma supera Serra nas intenções da pesquisa. Perdão, mas você disse "primeira vez"? Queridinhos, Serra nunca foi realmente maioria aqui no Brasil. Todas as outras pesquisas desde a Datafolha até aquela bestinha de blog anunciam: Dilma está na frente. Ela está na frente porque ela tem Lula por trás, e que a Veja se mate por causa disso, o povo ama Lula. Eu não sou lulista, petista, qualquer coisa desse tipo. Mas eu sou honesta e eu não fechar os olhos à verdade: as pessoas querem que Lula continue com seu governo, e pra isso acontecer, vão votar em Dilma. E creio que a mídia convencional não está funcionando. Todas as revistas desprezam Dilma. Eu ainda não vi os debates, mas pelo que acompanhei pelas notícias, Dilma recebeu críticas por, aparentemente, ser durona no trabalho. Não entendi isso muito bem. Qual o problema de ela ser durona? Se ela quer ser presidente de um país com 195 milhões de habitantes, ela TEM QUE ser durona. Ela não pode nem ter cara de frágil, nem ser frágil. Ela tem que saber se impor, saber mandar, saber cobrar. Se ela não souber liderar, ela pode voltar ao posto de ex-primeira-dama numa boa. E eu sei que a Veja a chama de terrorista. Parece que todo mundo a chama de terrorista.

Mas eu me pergunto quem realmente pesquisou o passado dela. Quem foi lá e entrevistou os militares? Por que ninguém lembra da época e do contexto cultural? Era ditadura, mano. Ou será que essas pessoas acham OK a gente passar por um sistema brabo que prendia as pessoas de opiniões diferentes? Eu não sei sobre o passado dela e não sei o que ela fez para ser considerada bandida hoje. Acho que foi explodir um banco. Não me importa - os dois lados tem coisas sujas para se esconder. Ou vão me dizer que é maravilhoso o lado da direita? Se não me engano, a emissora Globo apoiou a ditadura militar. Ah, sim, e sempre rola a polêmica de a Globo não ter realmente divulgado as Diretas Já e ter apoiado a candidatura de Collor (que nem vou julgar as pessoas que votaram nele. Na época, ele realmente devia parecer mais atraente do que Lula com sua cara cheia de barba e cara de "sou capaz de matar um tigre enquanto bebo a água marvada"). Mas ninguém lembra disso. Ninguém lembra que a Globo, que a Veja, que toda essa mídia de oposição apoiou guerras insensatas e ditaduras cruéis. Veja, EU li suas matérias sobre a Guerra do Iraque. E vocês apoiavam Bush, lembra disso? Por que não lembram disso? Jogam isso debaixo do tapete? Sorry, EU lembro perfeitamente que vocês apoiaram o presidente Bush que simplesmente invadiu Iraque com o pretexto de armas nucleares. Ahahaha, sem permissão da ONU (como se ela mandasse algo, haha). E tudo o que fez foi enforcar Saddam não sei quantos anos depois. Ah, tá, Iraque agora está em uma época de prosperidade e democracia. Sei.

Digam isso para os órfãos perdidos e famílias destroçadas pela guerra.

Vivem nessa guerra idiota e louca entre esquerda e direita, manipulando loucamente os fatos, xingando um a outro e acreditando em coisas sem lógica. Lula não é tão ruim assim, mas também não é esse deus todo. E vamos lembrar aqui, porque parece que muita gente não sabe: volta e meia vejo alguém falando que só nordestino vota em Lula, mas somente dois estados (dos nove!) são governados pelo PT. Quem ganha mais é o PSB, Partido Socialista Brasileiro. E há bastante PMDB também, e muitos deputados são do DEM (medo. DEM, pra mim, me lembra ACM que me lembra ditadura e repressão). Se bem que a maior taxa de aprovação do PT vem do Nordeste mesmo. De acordo com essa fonte aqui, 46% dos nordestinos querem Dilma, ao passo que somente 27% querem Serra. Já no sudeste, 35% quer Dilma e 35% quer Serra (o que significa que em SP, RJ, MG e ES, a coisa tá equilibrada. Mais ou menos. Dilma ainda tá na frente!). E Marina, coitada, tá lá atrás nas intenções. Mas ela é boa pra tirar PT e PSDB do foco, como uma tentativa de centralizar. Ou sei lá. Não entendo muito de política, confesso. O que entendo mesmo é manipulação da mídia, e é isso que palpito. Tiro onda com a Veja que se acha A revista imparcial, mas na verdade é lixo. Perdão, é isso que é. Ok, eu até concordo com a parte mais cultural, sabe. Cinema, literatura, TV.

Mas política? Minha cara Veja, você nada sabe da vida. Uma revista que chama Marat de marxista não merece meu respeito. Uma revista que coloca Serra na capa com a cara mais meiga do mundo, ao passo que Dilma é retratada como o próprio cão da Apocalipse, não tem o direito de se denominar 'imparcial'. Uma mídia que vive falando de petralhas radicais e ditaduras cubanas, mas essa mesma adora falar com ódio de Dilma NÃO PODE se dizer imparcial, neutra, normal. Porque eu vejo as revistas se jogando uma contra a outra, e sempre metem a gente, povão, no meio disso. Vivem chamando Bolsa-Família de esmola (bem, esmola a gente dá quando pedem e não pedimos nada em troca. Que eu saiba, você precisa se cadastrar e provar que precisa. Além disso, você precisa que seus filhos estejam na escola. E é uma quantia pouca, menor que um salário mínimo. Não vejo isso como esmola) e vivem falando que os pobres vão votar em Lula, Dilma, sei lá qualquer coisa, pra continuarem vivendo com a esmolinha. Claro que vão. Cada um vai votar no candidato que beneficiar. Eles não votaram no oponente de Lula (geraldo alquimin. Eu sei que não se escreve assim, mas eu quis brincar, me deixem) porque ele queria privatizar várias coisas, e não interessa à população que tenha que pagar por saúde e educação. Afinal a gente privatizou as companhias telefônicas e vejam só a merda que deu.

Ou você vai falar que a nossa internet oferecida por essas companhias é mara em comparação com o restante do mundo?

Hoje começou o nosso pequeno inferno brasileiro que surge a cada quatro anos. E nesses meses que virão até outubro, teremos a perspectiva dos próximos quatro anos. Eu nunca fiquei tão tensa para saber quem assumirá a faixa presidencial. Eu nunca tinha ligado, mas agora eu estudo em uma instituição federal, uma das que foram favorecidas pelo governo de Lula. E eu, pela primeira vez, votarei pra valer. Não quero votar nulo, mas não quero votar sem saber o que me espera. Provavelmente Dilma ganhará e a mídia urrará de ódio (eu não sou Dilma, mas, cara, até eu me irrito ao ver como as pessoas acham que Dilma vai fazer a gente virar uma ditadura estilo Chàvez. Porque não se preocupam com a China que agora é o segundo país mais rico do mundo? Se a China cresceu tanto assim, poderá, em alguns anos, superar os EUA. E vai ser mais negócio a gente virar comunista, rs) E eu não sei minha posição política. Eu tenho ideologias: quero o direito ao aborto, veto às figuras religiosas em repartições públicas, liberar geral a pesquisa de células-tronco, incentivo às instituições técnicas federais, sistema de saúde público e de qualidade, educação infantil em tempo integral (e que comece mais tarde. Começar as aulas sete e dez da manhã é PRA MORRER!). Também gostaria que o casamento gay fosse legalizado e que tirem, de vez, os partidos religiosos da bancada (ao meu ver, religião e política são água e óleo. Nada de partido evangélico dizendo que Brasil é país do Senhor. Vão pro inferno!). Mas eu não tenho partidos.

Nem quero ter. Eu gosto de ser apartidária, encarando os candidatos com aquele olhar presunçoso de quem tá pouco se lixando. Mas quem quer que governe o Brasil, por favor, não seja idiota. Não seja FHC. Porque, FHC, você foi legal com o plano Real. Mas meus professores tem trauma até hoje dos seus tempos, devido à sua mania de querer sucatear o ensino federal... e isso não foi legal.



Vocês viram a imagem que a Época publicou da Dilma? Eu, que nem sou petista, nem lutei na ditadura, adorei. Achei a imagem muito digna, muito cara de "eu fui lá e briguei pelo país". Aparentemente a matéria era pra sacanear Dilma, mas nem funcionou. A ilustração está rodando o Brasil em forma de panfletos e camisetas, rs. Aqui a matéria da Época, pra quem quiser ver. Nem li a matéria, vale a pena lembrar.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

The Return! - ou qualquer coisa do tipo -q

Exatamente.
Minha internet foi instalada, deu tudo certo e a única coisa que perdi com essa mudança foi um casaco verde. Paciência.

Mas sem mais informações :)