sábado, 26 de setembro de 2009

quatro animes para assistir,



Chobits


Bem, imagine uma sociedade em que os computadores estão em forma humana. O nome é "persocon" (que, dã, você deve ter deduzido de personal computer. Nada original, não é?). Eles custam uma baba, mas você pode jogar videogame, acessar internet e coisas do tipo. Para ela fazer coisas tipo cozinhar, fazer supermercado, comprar revistas pornôs pro seu dono tarado, você pode instalar um software específico. Se você não tem $$ pra isso, pode instalar um software pra ela aprender a fazer, mas aí você tem que ensinar. E ensinar direito, senão é capaz de ela sumir em Tóquio te deixando sem persocon e sem dinheiro (porque persocon custa uma baba, sabe disso).

Enfim, a história é sobre um cara chamado Hideki que resolve fazer faculdade (como 99,999% dos japoneses) e está em Tóquio. É um cara meio atrapalhado (como 99,98% dos protagonistas de animes) e um dia acha uma persocon no lixo (*-*). Toda bonitinha, toda fofinha, toda kawaii. E que não sabe porra nenhuma da vida, só falar 'chiii' e ponto.

Aí se desenrola a história em volta da Chii (porque como ela só sabe falar 'chiii', o cara dá o nome de... Chii. Muito original), afinal como rola em tudo que é anime garotas lindas de morrer que tem cara de inocentes devem ser evitadas, porque carregam um passado meio tenebroso/sangrento/traumático.

Mas Chobits não se encaixa muito bem nisso, porque o anime é fofo do começo ao fim. Digamos que os episódios em que Hideki ensina Chii a cumprimentar as pessoas [tem um cumprimento para a pessoa que sai, e para a pessoa que entra durante o dia. E outro para a pessoa que sai e para a pessoa que entra à noite! Japoneses bizarros], além dos episódios não-deixe-sua-persocon-sair-por-aí-sozinha.

Aviso: Hideki é um tarado. E vocês sabem que quem faz animes adoram fazer cenas com meninas inocentes + caras tarados. Estão avisados.



Elfen Lied


Aviso: NÃO assista Elfen Lied se você:
a. Não gostar de sangue.
b. Não gostar de meninas nuas.
c. Não gostar de cabeças, braços, dedos, troncos e qualquer outra parte do corpo mutiladas.
d. Não aguenta ver filmes que alguém perde um dedo.
e. Não gostar de música em latim :DD

A história básica é: uma garota foge de um laboratório. Ela é de uma nova espécie que possui duas coisas bem diferentes da nossa detestável amada raça humana: um par de chifres e pares de mãos invisíveis que alcançam uns bons metros (no caso da garota principal, 2 metros) e podem fatiar, cortar, arrombar, torturar, penetrar, esmagar e bater palmas com uma forma surpreendente. Essa espécie estava sendo estudada num laboratório, basicamente. E a garota - Lucy - mata uns 30 caras de jeitos variados - mas sempre envolvendo sangue - e foge.

Obviamente há uma divisão japonesa organizada para capturá-la e prendê-la novamente, e é claro que tem um cara que a encontra e está na cara de que esse cara e a garota tem algo misterioso no passado que os une de uma forma sutil *-*'

Pra mim, um dos melhores animes: a música de abertura é em latim e tão linda. É cantada por Kumiko Noma, e tem trechos bíblicos, bem profunda. Além disso tem a música de encerramento, um contraste enoooorme com a música de abertura: Be Your Girl, cantada por Chieko Kawabe. Além disso mostra como personagens poderiam ser diferentes se as pessoas não fossem tão estúpidas com as coisas diferentes. Lucy é um exemplo disso.

Enfim, adoro e recomendo. São só 13 episódios mais um OVA, chamado de 'episódio perdido'.


Samurai X ou Rurouni Kenshin


E daí que terminou em 1999? Animes bons ficam na mente por toda a eternidade, e Rurouni Kenshin certamente é um deles! Para começar te dá aulas de história japonesa e você vai arrasar naquelas provas de geografia que falam sobre a industrialização japonesa a partir da Era Meiji. A história se passa dez anos depois da Revolução Meiji que foi tipo uma queda na Era Edo que era bem feudal e tudo o mais. Aí era proibido portar espadas, samurais já estavam em decadência, armas de fogo começava a virar moda e os japoneses estavam começando a conhecer coisas ocidentais como... chocolate (aliás o episódio que Sanosuke reclama de ser fotografado porque supostamente as máquinas fotográficas roubam almas é ótimo *-*).

Se você não entendeu bulhufas sobre a história japonesa, a Wikipedia te salva com os resumos básicos dela. Mas dá pra assistir anime sem saber nada da história de Japão, porque eles explicam tudo lindinho lá *-*'

Enfim, a história é sobre um cara que foi o terror na guerra há dez anos, quando acabou a Era Edo. Ele fazia parte do lado monarquista, e era um retalhador. Retalhadores são pessoas que... retalham. Brincadeira, mas ele realmente causava terror: matava todo mundo a serviço dos monarquistas, e tudo o mais. Aí no final dessa guerra, ele decide nunca mais matar. E o anime começa dez anos depois dessa promessa, quando Kenshin (é o nome do cara, ok?) é um andarilho que vive por aí, tentando reparar as vidas que tirou salvando pessoas com sua sakabatou (uma espada de lâmina invertida). Até que conhece a Kaoru Kamiya, acaba morando no dojo com ela e uma pá de gente entra no grupo deles tipo Sanosuke (um cara de cabelo espetado e luta com as mãos que é uma beleza) e Yahiko Myoujin (um pirralho boca-suja que idolatra Kenshin).

São 95 episódios (o 95º episódio nunca foi lançado no Brasil) de luta-drama-comédia. As lutas são maravilhosas (eu acho que a melhor luta foi no episódio 30, de Kenshin contra Saitou), e as cenas de comédia são ótimas *-*'

Além disso a Kaoru não é nenhuma mocinha indefesa, apesar de ser usada de refém algumas vezes no anime. Basicamente o anime todo é cheio de gente testando Kenshin pra ver se ele não mata ninguém, e ocorre várias histórias de forma que é complicado eu dizer que a história do anime é assim e tal. Enfim, é excelente. O traço é meio antigo e tal, dos anos 90, e pode perder nisso pra alguns animes, mas continuo achando que Samurai

X é o melhor anime do mundo *-*

sim, sou fangirl de Kenshin.


Death Note


1. Se você encontrar um caderno em que basta você escrever o nome de uma pessoa que essa pessoa morre. Você pode ainda descrever a hora, o dia e o jeito da pessoa morrer: suicídio, atropelamento, envenenamento. O que você faria?
a) Mataria a minha professora fdp.
b) Queimaria ele ._.
c) Ficaria com ele, mas não destruiria. Vai que preciso?
d) Usaria ele pra ser o dono do mundo MUHAHAHA :K

Raito Yagami escolheu a opção D (mas ele não queria ser o dono do mundo, e sim o Novo Deus). Passa a matar criminosos porque acha que tem que limpar o mundo - pena de morte sem julgamento (H) - e no fim das contas está sendo caçado pela polícia e por um tal de L, um detetive foda, mano, que saca tudo. Então o anime passa a girar em torno de Raito (que é chamado de Kira) X L (o detetive foda). Um embate mental surpreendente, e é capaz de você assistir o anime, não entender nada dos planos malignos de Raito e mesmo assim achar maraaa! (aconteceu comigo, sério).

Com 37 episódios, narra sobre a iniciativa policial guiada por L para caçar Raito, sobre o jogo mental entre Raito e L, sobre como Raito manipula pessoas para se manter a salvo da polícia e atingir seus objetivos mais rápidos, e um exemplo duradouro e marcante disso é a Misa Amane, uma garota loucamente apaixonada por Raito.

No fim, serve como dever de casa sobre ética e tudo o mais. Sério. Se eu fosse professora de filosofia, eu recomendaria o anime só pela questão de ética que ele propõe: quem deveria ganhar a disputa? Como agiriamos em uma sociedade em que houvesse um Kira? E se houvesse, de fato, um Kira... isso seria bom ou ruim? Para quem?

Muito bom, recomendo (:



Cosplay de Misa Amane, Death Note. Vai, ela não é uma fofura?

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