Assisti Distrito 9 sábado. Eu sou uma das que mais incentivam a pirataria online, baixando tudo que é filme da internet antes de sair nos cinemas e assistindo só seis meses depois que o cinema estreou e todo mundo já viu. A história é clichê e eu gostei do filme, mesmo os ETs lembrando não camarões e sim aquele bicho que lembra uma barata horrorosa na fotografia espalhada pela internet. Devem saber qual é. De qualquer jeito, é só lembrar de camarões, adicionar uma casca meio cinza e pronto, criou os aliens de Distrito 9.
A história é legal. Aliens chegam aqui na Terra, mas ao contrário de escravizarem a gente, nós é que aproveitamos que a nave-mãe deu pau, alojamos-os em uma espécie de favela sul-africana e largamos lá por vinte anos. Aliens e humanos já conseguem - mais ou menos - se comunicar entre si, há um comércio recorrente entre aliens e nigerianos (armas aliens por comida de gato). Aí a história fica em volta de um cara que pegou um tal do fluido e se "contaminou" com o troço alien, tendo uma mão totalmente alien, esquisita. O negócio é que só aliens podem manejar as armas, porque tem o troço do DNA que combina e tal. E esse humano-ET está sofrendo uma mutação, mas já pode usar as armas e todo mundo está atrás dele.
Eu devo ser a única espectadora que sentiu a dor quando esse monstro matou todos os bebês aliens, colocando fogo. Maldito, miserável, se fizessem com humanos, não ia gostar, né? Fuck!
Eu gostei do filme. Sabe aquele filme que você até gosta, apesar de toda a tosquice? Dá pra fazer o paralelo legal com o apartheid na África do Sul, inclusive com toda a parada de 'proibidos não-humanos'. O engraçado é cachorros são legais, aliens não. E ambos são não-humanos, se é que me entendem. E os aliens são legais. Mas não duvido nada que se fossem os humanos chegando lá no planetinha deles, fariam a mesma coisa. Aliás seriam piores, porque a tecnologia deles é mais avançada do que a nossa (quer dizer, uma arma que reconhece o seu usuário e age somente se identificar seu DNA? Isso é coisa mais além do que o CSI sonha em imaginar!). Nunca vi a humanidade com tons de cor-de-rosa.
Eu sempre acreditei em vida extraterrestre. Não em seres verdes, esquisitos, que diriam 'Glub Glak' e nos acorrentariam com cordas a laser. Mas simplesmente em vidas, podendo serem "racionais" ou não. Eu acredito que assim como há peixes vivendo tranquilamente nas profundezas dos oceanos, que nenhum ser humano se aventura a ir sob pena de morte por pressão, haveria também vidas diferentes, excêntricas se adaptando ao ambiente. E se houvesse uma espécie diferente, mas semelhante no modo de interagir (criando sociedades com uma língua e tal), eu acreditava (e ainda acredito) que uma espécie subjugaria a outra, que haveria guerras e depois um conselho tipo a ONU para mediar conflitos e, talvez, conflitos entre humanos perdessem um pouco o sentido quando vissem uma proporção maior: o Universo!
Mas assim como os conflitos entre etnias africanas não sumiram com a escravidão, os nossos conflitos também não sumiriam se estivessémos subjugados a outra espécie. É simplesmente um ciclo. Talvez por isso odiemos aliens? Porque sabemos que eles não serão diferentes de nós, caso sejam parecidos conosco? Que eles agirão exatamente como nós agimos: com crueldade, ganância, oportunismo?
Eu adoro filmes que pintam os humanos como seres nada legais. Tipo Distrito 9. Ou que não tem alien, tipo O Nevoeiro que é baseado em um conto de Stephen King (vulgo o Rei Mente Doente e Psicopata rs) que um monte de gente é enfiado em um supermercado por conta de uma neblina misteriosa e há bichos dentro dela que matam gente. Ou melhor, comem gente. Se o mundo estivesse naquele caos, eu bem que queria estar em um supermercado, falta de comida é algo já resolvido. Mas de acordo com o filme, a pior coisa que pode acontecer contigo numa situação apocalíptica é ter gente por perto, porque, obviamente, a raça humana é algo bem miserável que só se controla com a Igreja e Forças Armadas por perto, usando suas últimas táticas de tortura. O Nevoeiro tem bastante disso. É. Acho que eu gostaria é de ficar na minha casa, com celular, rádio e GPS e estoque ilimitado de miojo, leite, achocolatado, pão e margarinha. E fogo e água, claro. Eu me viro assim.
corre, senão o bicho te pega. #o nevoeiro. Ou você enlouquece dentro do supermercado ou você é comido pelos bichos. Linda escolha.
Tem aliens bonzinhos tipo O Dia Que A Terra Parou. Mas pra vocês verem como a coisa rola, eu esqueci quase do filme todo. Revendo o trailer, lembrei que querem ver o planeta legal e pra isso precisavam destruir a raça humana. Uma mensagem edificante que nos lembra de como somos a escória do planeta, os vermes de acordo com aquele cara de Matrix (a definição dele tá correta, tecnicamente falando, mas prefiro me intitular de mamífero). Mas tenho a simples mensagem de que se acha que a raça humana é miserável, perdida e melhor pro planeta que morra, que dê o exemplo e se jogue do penhasco. Como ninguém faz, então no fundo, as pessoas ligam mais pros humanos viverem bem nesse mundo do que pra natureza, de fato.
Mas os aliens que eu mais gosto e odeio são os vogons de O Guia do Mochileiro das Galáxias. São absolutamente monstruosos, obesos e com uma péssima poesia. Entre eles e os camarões de Distrito 9, prefiro os camarões. Mas entre aliens que vem aqui e humanos que já estavam aqui, aposto na vitória dos aliens, fácil, fácil.
(a menos que a gente que invada o território deles. Aí é outra história)
Notícias pessoais: chegou a leva dos livros da Coleção Abril aqui! Lembra, a que falei, dos Clássicos! Chegou O Sofrimento do Jovem Wersther, Dom Quixote (1 e 2), Macbeth, Rei Lear e Hamlet, e Divina Comédia - Inferno! Estou tão feliz, e os livros são lindos, adorei, adorei. Vou começar pelo O Sofrimento do Jovem Wersther, porque a professora pediu para a gente ler algum clássico romântico :)
Ah, sim, estou experimentando aprender italiano no Livemocha. Só estou com raiva que preciso pagar pra continuar o curso. Pelo menos é barato: 18 reais por mês.
imagine-os vivos. e cheios de gosma. enormes. E nada fofinhos como em Espanta-Tubarão.
A história é legal. Aliens chegam aqui na Terra, mas ao contrário de escravizarem a gente, nós é que aproveitamos que a nave-mãe deu pau, alojamos-os em uma espécie de favela sul-africana e largamos lá por vinte anos. Aliens e humanos já conseguem - mais ou menos - se comunicar entre si, há um comércio recorrente entre aliens e nigerianos (armas aliens por comida de gato). Aí a história fica em volta de um cara que pegou um tal do fluido e se "contaminou" com o troço alien, tendo uma mão totalmente alien, esquisita. O negócio é que só aliens podem manejar as armas, porque tem o troço do DNA que combina e tal. E esse humano-ET está sofrendo uma mutação, mas já pode usar as armas e todo mundo está atrás dele.
Eu devo ser a única espectadora que sentiu a dor quando esse monstro matou todos os bebês aliens, colocando fogo. Maldito, miserável, se fizessem com humanos, não ia gostar, né? Fuck!
Eu gostei do filme. Sabe aquele filme que você até gosta, apesar de toda a tosquice? Dá pra fazer o paralelo legal com o apartheid na África do Sul, inclusive com toda a parada de 'proibidos não-humanos'. O engraçado é cachorros são legais, aliens não. E ambos são não-humanos, se é que me entendem. E os aliens são legais. Mas não duvido nada que se fossem os humanos chegando lá no planetinha deles, fariam a mesma coisa. Aliás seriam piores, porque a tecnologia deles é mais avançada do que a nossa (quer dizer, uma arma que reconhece o seu usuário e age somente se identificar seu DNA? Isso é coisa mais além do que o CSI sonha em imaginar!). Nunca vi a humanidade com tons de cor-de-rosa.
Eu sempre acreditei em vida extraterrestre. Não em seres verdes, esquisitos, que diriam 'Glub Glak' e nos acorrentariam com cordas a laser. Mas simplesmente em vidas, podendo serem "racionais" ou não. Eu acredito que assim como há peixes vivendo tranquilamente nas profundezas dos oceanos, que nenhum ser humano se aventura a ir sob pena de morte por pressão, haveria também vidas diferentes, excêntricas se adaptando ao ambiente. E se houvesse uma espécie diferente, mas semelhante no modo de interagir (criando sociedades com uma língua e tal), eu acreditava (e ainda acredito) que uma espécie subjugaria a outra, que haveria guerras e depois um conselho tipo a ONU para mediar conflitos e, talvez, conflitos entre humanos perdessem um pouco o sentido quando vissem uma proporção maior: o Universo!
Mas assim como os conflitos entre etnias africanas não sumiram com a escravidão, os nossos conflitos também não sumiriam se estivessémos subjugados a outra espécie. É simplesmente um ciclo. Talvez por isso odiemos aliens? Porque sabemos que eles não serão diferentes de nós, caso sejam parecidos conosco? Que eles agirão exatamente como nós agimos: com crueldade, ganância, oportunismo?
Eu adoro filmes que pintam os humanos como seres nada legais. Tipo Distrito 9. Ou que não tem alien, tipo O Nevoeiro que é baseado em um conto de Stephen King (vulgo o Rei Mente Doente e Psicopata rs) que um monte de gente é enfiado em um supermercado por conta de uma neblina misteriosa e há bichos dentro dela que matam gente. Ou melhor, comem gente. Se o mundo estivesse naquele caos, eu bem que queria estar em um supermercado, falta de comida é algo já resolvido. Mas de acordo com o filme, a pior coisa que pode acontecer contigo numa situação apocalíptica é ter gente por perto, porque, obviamente, a raça humana é algo bem miserável que só se controla com a Igreja e Forças Armadas por perto, usando suas últimas táticas de tortura. O Nevoeiro tem bastante disso. É. Acho que eu gostaria é de ficar na minha casa, com celular, rádio e GPS e estoque ilimitado de miojo, leite, achocolatado, pão e margarinha. E fogo e água, claro. Eu me viro assim.
Tem aliens bonzinhos tipo O Dia Que A Terra Parou. Mas pra vocês verem como a coisa rola, eu esqueci quase do filme todo. Revendo o trailer, lembrei que querem ver o planeta legal e pra isso precisavam destruir a raça humana. Uma mensagem edificante que nos lembra de como somos a escória do planeta, os vermes de acordo com aquele cara de Matrix (a definição dele tá correta, tecnicamente falando, mas prefiro me intitular de mamífero). Mas tenho a simples mensagem de que se acha que a raça humana é miserável, perdida e melhor pro planeta que morra, que dê o exemplo e se jogue do penhasco. Como ninguém faz, então no fundo, as pessoas ligam mais pros humanos viverem bem nesse mundo do que pra natureza, de fato.
Mas os aliens que eu mais gosto e odeio são os vogons de O Guia do Mochileiro das Galáxias. São absolutamente monstruosos, obesos e com uma péssima poesia. Entre eles e os camarões de Distrito 9, prefiro os camarões. Mas entre aliens que vem aqui e humanos que já estavam aqui, aposto na vitória dos aliens, fácil, fácil.
(a menos que a gente que invada o território deles. Aí é outra história)
Notícias pessoais: chegou a leva dos livros da Coleção Abril aqui! Lembra, a que falei, dos Clássicos! Chegou O Sofrimento do Jovem Wersther, Dom Quixote (1 e 2), Macbeth, Rei Lear e Hamlet, e Divina Comédia - Inferno! Estou tão feliz, e os livros são lindos, adorei, adorei. Vou começar pelo O Sofrimento do Jovem Wersther, porque a professora pediu para a gente ler algum clássico romântico :)
Ah, sim, estou experimentando aprender italiano no Livemocha. Só estou com raiva que preciso pagar pra continuar o curso. Pelo menos é barato: 18 reais por mês.
3 comentários:
Eu, sinceramente, acredito que se houver vida inteligente fora daqui, com padrões de comunicação e raciocínio vagamente similares, eles não vão querer nada com a gente.
Não há nenhum filme oficialmente baseado em Sandman. Parece que há um muito porcaria, não oficial, que diz ser, mas as poucas pessoas que conheço que viram disseram que não tem a mais vaga referência. Eu não vi, então não posso falar.
Hellblazer (Constantine) é animal.
A Liga não tem nada a ver com o filme (exceto o fato de ser composta por antigos heróis da literatura inglesa, todos em estado bem decadente). No HQ não tem Tom Sawer nem Dorian Grey. A líder é a Mina, que não tem nada a ver com a do filme, e que não tem poder nenhum, mas que é muito influente e inteligente. Ela tem um caso com o Quartermain, que é um fracassado, machista, viciado em ópio. O Griffin (homem invisível) é a escória da humanidade, aproveita-se de sua condição para cometer todo tipo de crime e perversão (inclusive violentar menores). O Nemo é um cara meio suspeito, é o único fielmente representado no filme. O Hyde é o personagem mais complexo (e beeeem mais violento no HQ). Eu já tinha visto para baixar em português (eu tenho os dois volumes encadernados em inglês, mas isso porque eu coleciono. Tenho Sandman inteiro também, e mais umas coisinhas). Se eu achar o link novamente, eu passo para você.
Eu também acredito em vida fora da Terra sabe, e como disse o DIVO Stephen King, não seria nada legal "se encontrar" com aliens porque eles devem querer colonizar o mundo sabe, e matar todos nós. ><
Eu vi O dia em que a Terra parou e fiquei tipo: nossa, só isso? É que, sei lá, acho que os aliens não nos ajudaria se eles não ganhassem alguma coisa com isso (igual a gente) e no caso do dia em que a Terra parou, se eu fosse um dos aliens, deixaria a humanidade toda morrer por causa daquele negocio que deu no Sol, e depois ficaria com a Terra só pra mim. q
O Guia do Mochileiro das Galáxias é simplesmente alucinante.
Tenho os livros e tava bem afim de ver o filme. --'
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